A Secretaria de Estado da Saúde (SES) de Goiás informou que em 2024 foram registrados 12 casos de monkeypox (mpox) no estado, com 84 notificações feitas até o momento, sem nenhuma morte relacionada.
A SES ressalta que, embora haja ocorrências, não se trata de um surto em Goiás, pois os casos são isolados e não possuem ligação entre si. No ano anterior, 2023, foram confirmados 101 casos de um total de 348 notificações, também sem óbitos.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, explicou que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) após a descoberta, na África, de uma nova variante do vírus da mpox. Esta variante, que é uma mutação do vírus original, tem se mostrado mais letal e transmissível. No entanto, os casos registrados em Goiás não estão associados a essa nova variante.
Amorim assegura que o estado de Goiás tem estrutura para realizar exames e detectar precocemente os casos de monkeypox. O Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) é o centro de referência no estado para a realização desses exames. “Devemos manter a atenção para os casos que surgirem e apresentarem sintomas característicos da doença”, enfatizou.
Sintomas e tratamento
Antes conhecida como varíola dos macacos, a Mpoxé causada pelo vírus monkeypox. A doença é caracterizada por sintomas como:
- cansaço
- febre
- calafrios
- dor de cabeça
- dor no corpo
- além de bolhas ou feridas na pele.
Embora não exista tratamento específico para a doença, o foco do atendimento médico é no alívio dos sintomas e na prevenção de complicações.
A transmissão da mpox acontece principalmente através do contato direto com feridas ou bolhas na pele de pessoas infectadas e por meio de gotículas respiratórias. O vírus também pode ser transmitido pelo compartilhamento de objetos usados por indivíduos contaminados.
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