Nesta segunda-feira (16), a Prefeitura de Ceres promoveu, junto à Câmara Municipal, uma reunião estratégica na sede do Legislativo para discutir os impactos da nova proposta de regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no município. Estiveram presentes a secretária municipal de Saúde, Doraci Trindade, vereadores e representantes do serviço.
Atualmente, a regulação do SAMU em Ceres funciona por meio de uma central local, que recebe os chamados pelo número 192, classifica os casos e aciona as ambulâncias para o socorro imediato. Essa central é formada por profissionais que conhecem a realidade do município, as rotas de acesso e a estrutura da rede de saúde.
A nova proposta do Governo de Goiás prevê a regionalização da regulação, com o atendimento passando a ser coordenado por uma central estadual sediada em Anápolis. Essa mudança faz parte de um plano de integração dos serviços por meio do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macrorregião Centro-Norte (CISCENO). O objetivo do governo estadual é unificar protocolos e sistemas, como o GERINT (Sistema de Gerenciamento Integrado de Urgências) e o SI-GO (Sistema Estadual de Regulação de Goiás), para padronizar e agilizar os atendimentos em toda a região.
No entanto, a proposta tem gerado preocupação na comunidade de Ceres. Moradores temem que, com a regulação feita de forma regionalizada a partir de Anápolis, o atendimento perca em agilidade e eficiência, já que a nova central não teria o mesmo nível de familiaridade com as demandas locais.
A Prefeitura de Ceres, por meio do prefeito Edmário Barbosa, destacou que segue em busca de soluções que garantam o melhor para a população. A gestão municipal está dialogando com os demais órgãos envolvidos para assegurar um atendimento de urgência que continue salvando vidas e respeitando as necessidades do município.